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“Pois tu formaste os meus rins;
entreteceste-me no ventre de minha mãe.
Eu te louvarei, porque de um modo tão admirável
e maravilhoso fui formado;
maravilhosas são as tuas obras,
e a minha alma o sabe muito bem.
Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado,
e esmeradamente tecido nas profundezas da terra.
Os teus olhos viram a minha substância ainda informe,
e no teu livro foram escritos os meus dias,
sim, todos os dias que foram ordenados para mim,
quando ainda não havia nem um deles.
E quão preciosos me são, ó Deus, os teus pensamentos!
Quão grande é a soma deles!”
Salmos 139: 13-17

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Disciplina

Tenho duas filhas – a Júlia de 5 anos e a Lia de 3 meses. Quando estava grávida da Lia, levei a Julinha na pediatra atual dela, que eu apelidei de “Super Nanny”, por ela ter o foco voltado à educação das crianças. Sempre achei que era uma supermãe e criava a Júlia da maneira correta, já que ela era uma criança sem muitos mimos nem malcriações.
Logo na primeira visita à pediatra, descobri que eu estava errada – a Júlia demonstrou um mimo e uma irritação extrema, só porque eu não fiz algo que ela estava me mandando fazer – daí eu vi que muitas vezes, ela “mandava” em mim e tinha o controle da situação.
Isso me remeteu aos meus alunos. Tenho muitos alunos entre 8 e 17 anos, e cada vez mais tenho visto o despreparo dos pais de hoje. Talvez seja o medo de ser como foram seus pais, ou talvez o medo de serem duros demais, associado a vontade de ser amigos dos filhos...mas a verdade é que estamos estragando uma geração...estragamos quando não sabemos dizer não, quando deixamos que eles invertam os papéis – nós somos os pais, óbvio que devemos respeitá-los como seres humanos e nossos filhos, mas eles devem nos respeitar no sentido da obediência!
A Bíblia diz em Provérbios 23: 13-14 “Não retires da criança a disciplina, pois, se a fustigares com a vara, não morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno.” Não sou a favor de bater nos filhos, mas a repreensão firme é sempre bem vinda. O próprio Deus repreende e castiga àqueles que Ele ama, para que haja arrependimento e correção.
“...Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por Ele és reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe.É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige?” (Hb 12: 5-7) Infelizmente, vemos pessoas que conhecem a Palavra, mas não tem conhecimento dessas passagens... “Mas se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos.” (Hb 12: 8)
Enquanto nossos filhos são pequenos, nós somos espiritualmente responsáveis por eles . “Além disso, tínhamos os nossos pais segundo a carne, que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havendo de estar em muito maior submissão ao Pai espiritual e, então, viveremos?” (Hb 12:9) – Se não ensinarmos nossos filhos a nos respeitarem, com renatarespeitarão a Deus???
Ouvi certa vez uma mãe jovem dizendo de seu filho de 1 ano e 8 meses “Ele está terrível, não consigo mais controlá-lo!” Peraê! Se com essa idade ela não o controla mais, o que será dele com 18 anos? Quem vai controlá-lo??
Temos que aprender a dosar amizade – respeito – repreensão em relação aos nossos filhos, mas toda correção vem para o bem, para uma glória maior
Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça.” (Hb 12:11) Amém!

Por Renata de Sá, mãe da Júlia e da Lia.
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1 comments:

Renata disse...

Corrigindo - No trecho "O próprio Deus repreende e castiga àqueles que Ele ama, para que haja arrependimento e correção." Onde está escrito "castiga", lê-se "corrige"