Que tipo de mãe estamos sendo?

Estava observando o comportamento de alguns adolescentes neste fim de ano e me prostei a orar muito por duas em especial que fazem parte da minha família. Durante o momento em que eu estava de joelhos lembrei-me de alguns estudos relacionados ao comportamento infantil e relacionei-os com a Bíblia e conseqüentemente com meu dia a dia.

Existem dois tipos de mãe:

• A mãe de arame, fria e dura, cujas crianças não chegam nem perto para sentirem-se seguras.
• E a mãe de felpo, macia, quente, confortável, segura.

A “mãe de arame” tem medo de demonstrar suas inseguranças, não consegue interagir afetivamente com seus filhos. Somente reproduz sua criação (e culpa sua mãe por isso!). Em contrapartida sua mãe também reproduziu...e vira uma bola de neve contendo frustrações, desilusões, decepções e principalmente falta de vontade de dar um BASTA,  olhar para si e perceber que, se não quebrar esse círculo vicioso, esse arame que envolve o coração (e o abraço), jamais terá a confiança de um filho.

 

Estava lendo, dia desses, um livro que fala justamente sobre este assunto “Todo mundo é vítima. Cada membro da família é de vez em quando vítima de outros membros da família durante várias circunstâncias [...] Todo mundo é vítima de uma vítima de uma vítima de uma vítima [...] “.

 

Mas não precisa ser assim (e nem pode), temos que orar pedindo à Deus que quebre essa corrente de vítimas, que nos capacite para sermos melhores mães, que nos transforme a fim de termos um coração puro e um espírito inabalável, que plante o perdão em nossas vidas.

 

Só assim, orando incansavelmente, não escutaremos mais mães dizendo: “Ah, ele não tem mais jeito mesmo”, ou então, “É fase, daqui a pouco passa!” Não, não é fase e, ele tem jeito! Seu filho fará de tudo, mas de tudo mesmo, para chamar sua  atenção e, você terá que ser uma mãe  capaz de escutá-lo gritar por socorro.

 

Nós educamos nossos filhos, não o mundo! Os filhos necessitam muito mais de “um colo” aconchegante, onde se sentirão seguros, livres de amargura e cheios de amor... um “colo quente”.

 

Dar  “o melhor” é mais simples do que imaginamos!

 

Que mãe você está sendo? Uma “mãe de arame” ou uma “mãe de felpo”?

 

Deus abençoe grandemente,

Beijocas
Camila Genaro